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Dar gás ao ambiente

O setor automóvel procura a descarbonização e são várias as opções tecnológicas que reclamam “acelerar” mais esse desígnio. O gás natural comprimido (GNC) é um desses combustíveis e, em termos de ligeiros, uma das marcas que aposta na tecnologia é a Seat, que, 2019, reforçou a oferta nesse combustível. A marca espanhola do grupo Volkswagen indica que um veículo a GNC tem menos 25% de emissões de CO2 face a um automóvel a gasolina equivalente. A gama da Seat a GNC inclui o Mii Ecofuel (1.0 68 cv), Ibiza TGI (1.0 90 cv), Arona TGI (1.0 90 cv) e Leon TGI (1.5 130 cv). Conduzimos o Seat Ibiza 1.0 TGI. Em termos exteriores, o modelo é, claro, igual à versão a gasolina (tem o mesmo motor turbo, embora aqui com menos 5 cv). No interior, também não há diferenças e apenas se nota pela informação do combustível no quadrante ser duplicada, em GNC e gasolina. Em termos de espaço, o Ibiza é uma das referências do segmento, comparando-se, mesmo, a algumas propostas do segmento acima, o C. A grande diferença está na bagageira, com a capacidade, devido à presença do depósito de GNC, ficar-se por 262 litros (nas versões a gasolina e diesel a capacidade atinge 355 litros). O modelo não tem comutador e que recorre apenas ao gás, entrando a gasolina em ação apenas se o GNC acabar (ou se a temperatura exterior baixar os -10º). Aliás, o depósito de gasolina tem apenas nove litros (autonomia para 150 km no ciclo WLTP e uns 110 a 120 numa utilização real). Já o depósito de GNC (dividido por dois tanques) tem capacidade para 13,8 kg, o que representa uma autonomia WLTP de 360 km (uns 300 km em termos reais).

Aquiles Pinto
Aquiles PintoPublicado 18.02.2020
Dar gás ao ambiente

Ao volante do Seat Ibiza 1.0 TGI

Uma vez em andamento, o melhor elogio que podemos fazer ao Seat Ibiza TGI é que se conduz de forma exatamente igual à variante a gasolina e que o comportamento do propulsor é, também ele, muito idêntico. Em termos de performance, isto traduz-se em 180 km/h de velocidade máxima e em 12,1 segundos na aceleração do arranque parado até 100 km/h. Aliás, com exceção para os regimes de rotação abaixo das 1500 rpm, este bloco tem performances dignas de modelos da faixa de cilindrada (a gasolina) na casa dos 1400/1500 cc. Nos perto de 200 km que fizemos com a viatura, o computador de bordo apontou para um consumo de GNC um pouco abaixo 5 kg/100 km. Além dos já referidos ganhos ambientais, a tecnologia tem, além disso, vantagens em termos de custos. A Seat indica custos por km até 50% mais baratos do que num modelo equivalente a gasolina e 30% menos do que num Diesel. Comparativos desenvolvidos por marcas automóveis que comercializam modelos a GNC apontam para um custo por cada 100 km a rondar, em modelos de dimensão média, 3,5 euros, abaixo dos cerca de seis euros necessários num Diesel e oito num gasolina. Em Espanha, um comparativo feito por jornalistas a bordo de modelos Seat, percorreu (em quatro etapas) um total de 3300 km com um custo total de 118,4 euros. Aquele valor representa uma economia de 69,03 euros em comparação ao Diesel (187,43 euros) e 144,27 em comparação com a gasolina (262,67 euros). Aquela diferença de valor daria para percorrer, a GNC, mais 1924 km face ao gasóleo e 4021 em relação à gasolina.

Comparativamente com uma versão a gasolina temos um benefício de 50% por km e 30% em Diesel.
Dar gás ao ambiente

Vantagens fiscais

Em Portugal, são atribuídos diversos benefícios fiscais tanto para particulares como para empresas. Para estas últimas, há uma redução na tributação autónoma em sede de IRC para 7,5%, 15% e 27,5% em cada um dos três escalões, em vez de 10%, 27,5% e 35% nos modelos a gasolina ou gasóleo. Também o Imposto Sobre Veículos (ISV) é reduzido para 40% e às empresas é ainda permitida a dedução de 50% do IVA pago na aquisição destas viaturas, desde que o PVP seja de até 37 500,00€. Além disso, de novos para as empresas, existe ainda uma dedução de 50% do IVA destes combustíveis (apenas o diesel o permite também, a gasolina não tem esse benefício). A redução de ISV faz com que um Ibiza TGI FR custe 20 498,00€, o mesmo do que a versão de equipamento equivalente com motor apenas a gasolina e mais barata perto de quatro mil euros do que a 1.6 Diesel.

Mais postos em breve

A opção pelo GNC deve responder a duas questões prévias. Primeira, o tipo de utilização, dado que os potenciais clientes devem ver se o perfil de utilização se coaduna com uma autonomia a GNC a rondar 300 km (os modelos a gasolina e diesel chegam, facilmente, ao dobro). A segunda são os postos de abastecimento. Para já, são poucos e nem todos estão integrados nos postos de abastecimento “normais”. No Porto, por exemplo, um dos mais conhecidos está na estação de recolha da STCP em Francos (na primeira visita é preciso efetuar um registo e, depois, o procedimento é próximo daquele a que estamos habituados nas restantes “bombas”). Existem 11 postos de abastecimentos de GNC em Portugal. Desses, quatro estão na Área Metropolitana de Lisboa (Alenquer – Carregado, Azambuja, Lisboa e Loures), três na Área Metropolitana do Porto (Feira, Matosinhos e Porto) e os restantes quatro em Sines, Elvas, Vilar Formoso, Vila Real e Mirandela. Há mais seis postos em fase de construção, dado que a Galp e a Dourogás anunciaram investimentos em postos nos últimos meses. A lista atualizada dos postos pode ser encontrada na página na Internet da GASNAM – Associação Ibérica de Gás Natural para a Mobilidade.

Dar gás ao ambiente

O setor automóvel procura a descarbonização e são várias as opções tecnológicas que reclamam “acelerar” mais esse desígnio. O gás natural comprimido (GNC) é um desses combustíveis e, em termos de ligeiros, uma das marcas que aposta na tecnologia é a Seat, que, 2019, reforçou a oferta nesse combustível. A marca espanhola do grupo Volkswagen indica que um veículo a GNC tem menos 25% de emissões de CO2 face a um automóvel a gasolina equivalente. A gama da Seat a GNC inclui o Mii Ecofuel (1.0 68 cv), Ibiza TGI (1.0 90 cv), Arona TGI (1.0 90 cv) e Leon TGI (1.5 130 cv). Conduzimos o Seat Ibiza 1.0 TGI. Em termos exteriores, o modelo é, claro, igual à versão a gasolina (tem o mesmo motor turbo, embora aqui com menos 5 cv). No interior, também não há diferenças e apenas se nota pela informação do combustível no quadrante ser duplicada, em GNC e gasolina. Em termos de espaço, o Ibiza é uma das referências do segmento, comparando-se, mesmo, a algumas propostas do segmento acima, o C. A grande diferença está na bagageira, com a capacidade, devido à presença do depósito de GNC, ficar-se por 262 litros (nas versões a gasolina e diesel a capacidade atinge 355 litros). O modelo não tem comutador e que recorre apenas ao gás, entrando a gasolina em ação apenas se o GNC acabar (ou se a temperatura exterior baixar os -10º). Aliás, o depósito de gasolina tem apenas nove litros (autonomia para 150 km no ciclo WLTP e uns 110 a 120 numa utilização real). Já o depósito de GNC (dividido por dois tanques) tem capacidade para 13,8 kg, o que representa uma autonomia WLTP de 360 km (uns 300 km em termos reais).

Aquiles Pinto
Aquiles PintoPublicado 18.02.2020
Dar gás ao ambiente

Ao volante do Seat Ibiza 1.0 TGI

Uma vez em andamento, o melhor elogio que podemos fazer ao Seat Ibiza TGI é que se conduz de forma exatamente igual à variante a gasolina e que o comportamento do propulsor é, também ele, muito idêntico. Em termos de performance, isto traduz-se em 180 km/h de velocidade máxima e em 12,1 segundos na aceleração do arranque parado até 100 km/h. Aliás, com exceção para os regimes de rotação abaixo das 1500 rpm, este bloco tem performances dignas de modelos da faixa de cilindrada (a gasolina) na casa dos 1400/1500 cc. Nos perto de 200 km que fizemos com a viatura, o computador de bordo apontou para um consumo de GNC um pouco abaixo 5 kg/100 km. Além dos já referidos ganhos ambientais, a tecnologia tem, além disso, vantagens em termos de custos. A Seat indica custos por km até 50% mais baratos do que num modelo equivalente a gasolina e 30% menos do que num Diesel. Comparativos desenvolvidos por marcas automóveis que comercializam modelos a GNC apontam para um custo por cada 100 km a rondar, em modelos de dimensão média, 3,5 euros, abaixo dos cerca de seis euros necessários num Diesel e oito num gasolina. Em Espanha, um comparativo feito por jornalistas a bordo de modelos Seat, percorreu (em quatro etapas) um total de 3300 km com um custo total de 118,4 euros. Aquele valor representa uma economia de 69,03 euros em comparação ao Diesel (187,43 euros) e 144,27 em comparação com a gasolina (262,67 euros). Aquela diferença de valor daria para percorrer, a GNC, mais 1924 km face ao gasóleo e 4021 em relação à gasolina.

Comparativamente com uma versão a gasolina temos um benefício de 50% por km e 30% em Diesel.
Dar gás ao ambiente

Vantagens fiscais

Em Portugal, são atribuídos diversos benefícios fiscais tanto para particulares como para empresas. Para estas últimas, há uma redução na tributação autónoma em sede de IRC para 7,5%, 15% e 27,5% em cada um dos três escalões, em vez de 10%, 27,5% e 35% nos modelos a gasolina ou gasóleo. Também o Imposto Sobre Veículos (ISV) é reduzido para 40% e às empresas é ainda permitida a dedução de 50% do IVA pago na aquisição destas viaturas, desde que o PVP seja de até 37 500,00€. Além disso, de novos para as empresas, existe ainda uma dedução de 50% do IVA destes combustíveis (apenas o diesel o permite também, a gasolina não tem esse benefício). A redução de ISV faz com que um Ibiza TGI FR custe 20 498,00€, o mesmo do que a versão de equipamento equivalente com motor apenas a gasolina e mais barata perto de quatro mil euros do que a 1.6 Diesel.

Mais postos em breve

A opção pelo GNC deve responder a duas questões prévias. Primeira, o tipo de utilização, dado que os potenciais clientes devem ver se o perfil de utilização se coaduna com uma autonomia a GNC a rondar 300 km (os modelos a gasolina e diesel chegam, facilmente, ao dobro). A segunda são os postos de abastecimento. Para já, são poucos e nem todos estão integrados nos postos de abastecimento “normais”. No Porto, por exemplo, um dos mais conhecidos está na estação de recolha da STCP em Francos (na primeira visita é preciso efetuar um registo e, depois, o procedimento é próximo daquele a que estamos habituados nas restantes “bombas”). Existem 11 postos de abastecimentos de GNC em Portugal. Desses, quatro estão na Área Metropolitana de Lisboa (Alenquer – Carregado, Azambuja, Lisboa e Loures), três na Área Metropolitana do Porto (Feira, Matosinhos e Porto) e os restantes quatro em Sines, Elvas, Vilar Formoso, Vila Real e Mirandela. Há mais seis postos em fase de construção, dado que a Galp e a Dourogás anunciaram investimentos em postos nos últimos meses. A lista atualizada dos postos pode ser encontrada na página na Internet da GASNAM – Associação Ibérica de Gás Natural para a Mobilidade.